A Swift, negócio da JBS que é referência em alimentos congelados, chega ao marco de 100 lojas com painéis solares fotovoltaicos instalados nos telhados de suas unidades. O resultado faz parte da estratégia da companhia para que, até 2025, 100% do consumo de eletricidade de seus estabelecimentos de rua sejam supridos por fontes renováveis e limpas de energia. A iniciativa inovadora no varejo brasileiro é desenvolvida em parceria com a Âmbar Energia, empresa de soluções em energia da J&F Investimentos.
“Atingirmos este marco importante de 100 lojas com telhados solares fortalece a agenda de sustentabilidade da Swift, e reduz a pegada de carbono de nossas operações. Em linha com nosso compromisso com a preservação do meio ambiente, a Swift vem avançando na utilização de energia limpa e renovável, em suas lojas próprias e unidades móveis (vans), desde 2019”, destaca o diretor Financeiro e responsável pelos programas de Sustentabilidade da Swift, Raphael Jacob.
Ao todo, já foram instalados 4.801 painéis solares sobre os telhados das lojas da Swift, ocupando uma área de 20 mil metros quadrados. Juntos, os sistemas fotovoltaicos somam uma capacidade instalada de 2,3 Megawatt-pico (MWp), suficiente para fornecer energia elétrica para 250 famílias. Em 2022, os telhados solares produziram 1,019 milhão de kWh, evitando a emissão de 643,251 toneladas de gás carbônico (CO2). Isso equivale ao plantio de 922 árvores por ano.
Ao priorizar a solução solar em suas operações, a empresa reduz emissões de carbono do chamado escopo 2, relacionadas ao consumo de energia elétrica, e reforça o seu alinhamento com o compromisso da JBS de se tornar Net Zero até 2040, que visa zerar o balanço líquido de todas as emissões de gases de efeito estufa da Companhia. “A instalação dos telhados solares da Swift se soma uma série de iniciativas que estamos desenvolvendo para trazer mais sustentabilidade e eficiência às nossas operações, em linha com o nosso compromisso de ser Net Zero”, diz o diretor de Sustentabilidade da JBS no Brasil, Maurício Bauer.
Atualmente, a Swift conta com estabelecimentos para venda de seus produtos em São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás e Distrito Federal. O conjunto é formado por lojas físicas, móveis (vans) e pontos de venda store in store localizados dentro de varejistas parceiros.
Plano maior
Além dos 100 estabelecimentos com geração própria por meio de placas solares nos telhados, as lojas da Swift também são abastecidas por fazendas solares. Atualmente, 45 unidades da marca recebem energia de usinas fotovoltaicas (UFV), tais como a UFV Âmbar Porto Feliz e a UFV Âmbar Saltinho, no interior de São Paulo, e a UFV instalada no centro de distribuição da Flora, empresa de higiene e cosméticos da J&F, projetos da Âmbar Energia.
Desde 2021, a Âmbar vem diversificando sua atuação e ampliando os investimentos em energia fotovoltaica. “Com a demanda de grandes parceiros como a JBS e o potencial de geração de energia fotovoltaica do Brasil, definimos que essa fonte seria uma prioridade no nosso plano de expansão”, afirma o presidente da empresa, Marcelo Zanatta. O desenvolvimento e a gestão de soluções em energia, como no projeto com a Swift, é uma das principais frentes de crescimento da companhia. A Âmbar também opera usinas de geração de energia movidas a gás natural, entre outros negócios.
Os telhados e as fazendas solares que abastecem as lojas da Swift somam 5,7 MWp de capacidade instalada, suficiente para suprir 11% da energia consumida pelos estabelecimentos. Atualmente, a emissão evitada por esses empreendimentos é de 2,531 mil toneladas de CO2 por ano, volume que equivale ao plantio de 3,772 mil árvores por ano.
As 40 lojas móveis da Swift, que são vans para atender condomínios residenciais, também são dotadas de painéis solares para abastecer a parte elétrica dos veículos, bem como refrigeradores e outros componentes. Além do uso de energia renovável, os estabelecimentos da Swift reúnem uma série de iniciativas para tornar as suas operações mais sustentáveis. Para diminuir o consumo de energia elétrica, cada unidade conta com refrigeradores de baixo consumo de energia e com emissão de CO2 até 44% menor do que os modelos tradicionais.
O estacionamento das lojas usa o chamado “Piso Verde”, um bloco de concreto desenvolvido pela JBS Ambiental que contém na sua formulação plástico de embalagens de produtos in natura que não poderiam ser recicladas. A empresa é parceira da eureciclo para compensação ambiental de 100% de suas embalagens, evitando que cerca de 2 mil toneladas de plástico, vidro, metal e papel por ano sejam destinadas aos aterros.